quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A CULTURA DO DESRESPEITO

Olá respeitadoras pessoas,

Se você tivesse uma lixeira com o pé quebrado e esta derrubasse diariamente o seu lixo na casa do seu vizinho, você continuaria usando esta lixeira?

A pergunta é: se você está fazendo algo que incomoda alguém, algo que atrapalha a vida desta pessoa e seu trabalho você continuaria fazendo? E se eu lhe dissesse que está «coisa» que você está fazendo não faz nenhuma diferença na sua vida, mesmo assim você continuaria fazendo?


O que você pensa de uma pessoa que faz algo que incomoda e atrapalha a vida de outra pessoa pelo simples prazer de prejudicá-la, e mais, sem ao menos conhecê-la!

Pois bem, esta é a atitude que o tal Carioca vem tendo desde que se instalou no antigo Maresias aqui em Mucuri, ele liga caixas de som com o grave altíssimo, nada se percebe próximo ao som, que muitas vezes é baixo, mas o grave é sentido à distância, vibra a mais de 50 metros de distância tornando a vida de quem trabalha e precisa de concentração para sobreviver simplesmente impossível.

Para quem não tem noção, é o mesmo que um carro fechado com auto falantes ligados próximo a sua casa, você não ouve a música mas percebe o grave e a vibração, mesmo que você use um protetor auricular continuará sentindo o grave a vibração.

O tal Carioca sabe que está incomodando e que o grave não faz a menor diferença pra ele, mas ele tem o prazer de incomodar, talvés ele queira mostrar que pode mais que a polícia, mais que a prefeitura, pra mim, tanto faz, eu só queria que ele usasse o bom senso e o respeito ao próximo.

Não sendo possível contar com o bom senso dessa pessoa, a única coisa que posso fazer é contar para você que tipo de pessoa chega a Mucuri e é bem recebido.

Aos que possam estar se perguntando: mas não é só chamar a prefeitura e medir os decibéis? A resposta é: Mucuri não tem decibelímetro.

DA LEI - Não existe "lei do silêncio", o que existe é a lei de contravenções penais. Perturbar alguém o trabalho ou o sossego alheios: com base no art. 42, III, da Lei nº 3.688 (a chamada "Lei das Contravenções Penais"-III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;), AINDA QUE NÃO HAJA O APARELHO QUE MEDE OS DECIBÉIS, mesmo porque a prova referente ao nível de ruído terá um momento próprio para ser produzida. 

Eu queria estar me mudando daqui sem tanta raiva, sem tanto nojo do descaso das autoridades e essa falta de noção dos moradores daqui que se permitem ser desrespeitados para desrespeitar quando bem entenderem. Eu não pretendo desrespeitar ninguém, portanto não posso me permitir ser desrespeitada.

Estou imprimindo e vou distribuir esse texto na cidade.

Fui!

2 comentários:

  1. Glaucia, isso não vai mudar nunca, porque a base da policia não tem interesse em aplicar essa lei. Dizem que não colou. Eu, se fosse um deus, direcionaria um raio bem na testa do tal Carioca e outros. E adoraria ouvir o grave do trovão em seguida como sendo o som final. KABUMMMM!!!!
    ;)

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  2. É isso então Visionics, a justiça não tem nada de justa e as leis são apenas palavras inúteis.
    Direcionar raios é um bom super poder!
    Valeu pelo comentário.

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