E o Dia das Mães é coisa nossa

Olá pessoas.

Achei desnecessária a afirmação do João Dória Jr. no Aprendiz Universitário sobre ter sido o seu pai quem introduziu o Dia das Mães no Brasil.

Ele fez essa declaração no final da sala de reuniões do 4º episódio, 27/04.

A informação que eu conhecia e que encontrei em vários sites é essa (escolhi o texto da revista Mundo Estranho):

Como surgiram os feriados comerciais, como o Dia das Mães?

Na verdade, o Dia das Mães não tem uma origem comercial. Desde a Grécia Antiga, havia celebrações na entrada da primavera, em homenagem a Reia, mãe de Zeus e considerada matriarca de todos os deuses. Mas essa festa ancestral se perdeu, e o Dia das Mães atual só surgiu no início do século passado, nos Estados Unidos, como homenagem às mulheres que perderam os filhos na Guerra Civil americana. A americana Anna Jarvis conseguiu oficializar primeiro o feriado em sua cidade, Webster, depois no estado de Virginia Ocidental e, em 1914, o feriado se tornou nacional. No Brasil, a data começou a ser comemorada sob influência americana - foi introduzida pela Associação Cristã de Moços (ACM) em 1918 - e, em 1932, foi oficializada pelo presidente Getúlio Vargas. Só em 1949 a data ficou mais comercial, quando rolaram propagandas para aumentar as vendas. Fonte

O João Dória Jr. falou que foi seu pai quem introduziu no Brasil o Dia das Mães e o Dia dos Namorados, esse sim foi introduzido por seu pai o publicitário João Dória em 1950 com a criação do slogan que dizia "não é só com beijos que se prova o amor",  fazer o que né, o comércio tem que faturar.

Mas sobre o Dia das Mães, ele poderia ter sido mais específico,  por exemplo, - meu pai deu início as campanhas comerciais do Dia das Mães  e introduziu o Dia dos Namorados - da maneira como ele falou eu não gostei de ouvir, soou como mentira, ficou feio, realmente desnecessário.

É lógico que eu sei que o comércio precisa vender, que essas datas são ferramentas importantes para o país, eu mesma paguei parte das minhas despesas do mês com trabalhos para essa data. Agora, falando como mãe, ouvir meu filho dizer que não vai sair no domingo porque tem um filme pra gente assistir juntos ou vê-lo chegar em casa com o pedaço da torta que eu mais gosto, isso sem data ou hora marcada ... ah! isso não tem preço.

Vou ali fazer um carinho no filhote!